Ringwood norte primária

Ringwood North, Victoria, Austrália

Quando os educadores da Ringwood North Primary colocaram os alunos do quinto e sexto ano no leme de ajudar Christchurch, Nova Zelândia e Queensland, Austrália, a se recuperarem de desastres naturais, eles sabiam que o desafio era grandioso. A Ringwood é uma escola individual conhecida por ser progressista no uso da tecnologia e em experimentar abordagens de aprendizagem centradas no estudante, então o diretor Michael Green entendeu a preparação e a orientação necessárias para que funcionasse. Os resultados foram esmagadoramente positivos - à medida que os alunos abraçaram o desafio como uma forma de realizar uma mudança real na sua comunidade.

"É sempre sobre os estudantes na vanguarda", partilhou Green. "Os usos criativos da tecnologia no Aprendizado Baseado em Desafios realmente fazem a tecnologia desaparecer." Os estudantes de 10-12 anos de idade demonstraram esta noção durante todo o projeto, usando uma variedade de tecnologia e software para executar soluções que tinham sido meticulosamente pensadas com mapas mentais e outros métodos de organização.

No ambiente de aprendizagem one-to-one da Ringwood, todos os 138 alunos participantes tiveram acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana, aos seus próprios dispositivos. Eles aproveitaram ao máximo este recurso, configurando suas próprias contas iTunes e contas de e-mail, além de baixar aplicativos e vídeos úteis. "A tecnologia permite que todos os membros da equipe tenham seu trabalho coletivo em mãos onde quer que estejam", explicou Green. "Os estudantes têm seus trabalhos designados, podem trabalhar em sua parte do projeto quando podem, e depois compartilhar seu progresso com os colegas". Eles auditam seu progresso em relação ao plano de sua equipe. “

Os dispositivos pessoais provaram ser a ferramenta chave em suas atividades de Aprendizado Baseado em Desafios, usados para tudo, desde a pesquisa até a comunicação e reflexões de projetos de gravação, que geralmente incluíam a criação de filmes e trilhas sonoras.

Os vídeos criados pelos alunos educaram a comunidade ao seu redor sobre o que é necessário para ajudar a ressuscitar uma comunidade em crise. Aprender a usar esta vasta gama de ferramentas e tecnologias proporcionou mais oportunidades para um pensamento crítico genuíno. "Os estudantes têm acesso a uma gama de tecnologias e são especialistas em selecionar a ferramenta certa para o trabalho", observou Green.

Um vídeo em particular que apresentava os alunos colaborando e implementando suas soluções recebeu atenção mundial, e acabou sendo classificado como o "Vídeo Educativo Número Um de 2011" por EdReach. Neste vídeo, os alunos são vistos usando seus dispositivos iPad para ligar para organizações em Queensland para entrevistá-los, avaliar suas necessidades e, em seguida, formular as soluções para atender a essas necessidades. Por exemplo, eles organizaram uma campanha de livros para uma biblioteca em Queensland, doaram alimentos e suprimentos para a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, participaram de plantios de árvores e produziram um show de arrecadação de fundos.

A tecnologia permitiu-lhes conectar-se com pessoas das comunidades vizinhas que de outra forma nunca teriam conhecido. Como resultado, os estudantes começaram a ver que não precisavam esperar até serem adultos para conduzir uma mudança real ao seu redor. Um estudante no vídeo captou particularmente essa noção, comentando: "Eu me sentia como uma criança na escola ainda aprendendo a fazer matemática e coisas assim, eu nunca poderia fazer... um grande projeto que poderia realmente ajudar. Mas, isto tem sido como uau, nós podemos realmente fazer algo através da escola. Faz-me sentir como se eu estivesse a fazer a diferença. Não estou apenas a sentir pena das pessoas - estou a tentar ajudar as pessoas, e isso faz-me sentir uma pessoa melhor".

A natureza colaborativa do projeto Challenge Based Learning e as tecnologias de capacitação proporcionaram a cada aluno a oportunidade de compartilhar seus talentos e habilidades. Esta dinâmica de grupo ajudou a impulsionar o desafio, ao mesmo tempo em que o manteve excitante para os alunos. Em situações mais tradicionais de sala de aula, os alunos não têm as mesmas oportunidades de trocar de equipamento e experimentar novas funções. "Soluções para desafios podem vir à mente em qualquer lugar, a qualquer hora", disse Green. "Os estudantes não estão restritos ao dia da escola, ou ao horário das aulas. O tráfego de e-mails do estudante demonstra sua capacidade de colaborar quando as idéias fluem. Não há necessidade de esperar até o dia seguinte ou quando uma classe compartilhada ocorre com os membros da equipe antes que as colaborações continuem".

Os educadores da Green and Ringwood CBL notaram um aumento na auto-estima e confiança dos alunos, e uma melhoria geral no trabalho em equipe - não apenas para os alunos que já estavam se desempenhando bem, mas também para aqueles que tinham anteriormente lutado com as tarefas da classe. Eles estão aprendendo que nem tudo corre de acordo com o planejado, e que os erros devem ser destacados, desde que os alunos aprendam com eles.

Devido ao sucesso do projeto de implementação da Ringwood, a Green decidiu integrar o Aprendizado Baseado em Desafios em toda a escola, e agora até mesmo os estudantes mais jovens estão participando na resolução de problemas locais e globais. Eles também estão introduzindo mais tecnologia Apple na sala de aula, incluindo o iPhone. "Todos os projetos de Aprendizado Baseado em Desafios têm um componente visual para eles, pois os estudantes precisam expressar suas descobertas", explica Green. "Este ano, estamos focando mais na fotografia e os alunos estão usando seus dispositivos para capturar e compartilhar esses elementos visuais".

Equipados com diferentes tipos de tecnologia, os alunos são expostos a mundos totalmente novos de métodos de aprendizagem do século XXI. Para os administradores, a tecnologia pode ser um pesadelo", admite Green, "mas para os estudantes ela é perfeita". Não é tecnologia; apenas está lá, funciona, [fornece] acesso à informação e à comunicação com os colegas. O feedback dos mentores é imediato - e mesmo ao lado deles".